Como te descrever?

Acho que nunca vou ser capaz de realmente te descrever a todo o pormenor. 
Todas as tuas manias que amo, todas as tuas birras falsas, todas as tuas opiniões, todas as tuas características tanto físicas como psíquicas. 
É estranho para mim fazer este tipo de textos em que aprecio as qualidades de quem amo ao invés das mágoas causadas por alguém que outrora gostei, sim gostei. Olhando para trás a única pessoa que realmente amo és tu.

Tu que me iluminas o dia com cara de rabugento.
Tu que me suportas em todas as ocasiões e me alertas quando estou errada.
Tu que me ouves mesmo quando acho que não.
Tu que me corriges em privado e me elogias em público.

E como poderei eu, alguma vez, descrever alguém que amo tanto e que torna qualquer dia cinzento e aborrecido, no melhor dia de sempre?
Como é que digo ao mundo que amo cada parvoíce que faças, sejam elas, mãos de dinossauro ou seres uma minhoca? Que confio em ti, mesmo depois de me teres feito cócegas nos pés, quando prometeste que nunca o farias? Que gosto dos teus gestos pequenos, mesmo que sejam quando me dás a mão enquanto dormes?

Não somos como os outros. Não somos nem melhores, nem piores. Somos diferentes.

Contigo, construí uma Jane mais feliz.
Contigo, partilhei segredos que ninguém sabia.
Contigo, aprendi a amar, partilhar e confiar.
Contigo decidi ficar.

Se podia viver sem ti? Imaginar-me sem ti? Sem os teus abraços? Sem o teu amor? Sem o teu beijo na testa? Sem o teu "amo-te"? E até mesmo sem o teu "cheiras a bufa"?

Não.
És o meu final feliz, mas sem fim.
A minha história "conto de fada" que não trocava por nada.

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