Deixaste-me nua
Deixaste-me nua.
Nua de mim mesma.
Nua de tudo o que poderia ter sido e não fui.
Por mais difícil de explicar, foi o que senti ao teu lado. Cada medo que te contava, cada aflição que deixava escorrer pelos meus olhos, cada segredo dito, foi como se tivesses arrancado camadas de roupa pouco a pouco.
É engraçado como as pessoas são capazes de decifrar umas às outras, com apenas um pouco de determinação. Contudo, contigo é diferente. O meu medo de te aborreceres de mim nunca chegou a surgir, o medo de ires embora esvaneceu num dia de muito vento, as aflições do dia-a-dia acabam no exacto momento que me abraças quando chegas, os meus ataques de pânico ou ansiedade são tão raros que nem me lembro que outrora existiram.
Acho que é isso que o amor faz.
Não falo daqueles amores que achamos que tudo vai dar certo e nos submetemos a uma submissão sem retribuição. Não falo de amores em que permitimos que não nos deem o devido valor porque "sei que me ama".
Falo de amor que ama em qualquer circunstância mas que respeita em primeiro lugar.
Falo de amor que suporta, amor que é honesto e fiel.
Falo de ti.
Falo de mim.
Falo de nós.
Deixaste-me nua.
E pela primeira vez, não tive medo que todas as partes que guardei para mim mesma estivessem expostas.
Nua de mim mesma.
Nua de tudo o que poderia ter sido e não fui.
Por mais difícil de explicar, foi o que senti ao teu lado. Cada medo que te contava, cada aflição que deixava escorrer pelos meus olhos, cada segredo dito, foi como se tivesses arrancado camadas de roupa pouco a pouco.
É engraçado como as pessoas são capazes de decifrar umas às outras, com apenas um pouco de determinação. Contudo, contigo é diferente. O meu medo de te aborreceres de mim nunca chegou a surgir, o medo de ires embora esvaneceu num dia de muito vento, as aflições do dia-a-dia acabam no exacto momento que me abraças quando chegas, os meus ataques de pânico ou ansiedade são tão raros que nem me lembro que outrora existiram.
Acho que é isso que o amor faz.
Não falo daqueles amores que achamos que tudo vai dar certo e nos submetemos a uma submissão sem retribuição. Não falo de amores em que permitimos que não nos deem o devido valor porque "sei que me ama".
Falo de amor que ama em qualquer circunstância mas que respeita em primeiro lugar.
Falo de amor que suporta, amor que é honesto e fiel.
Falo de ti.
Falo de mim.
Falo de nós.
Deixaste-me nua.
E pela primeira vez, não tive medo que todas as partes que guardei para mim mesma estivessem expostas.
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